Cerca de 30 mil comprimidos já foram fracionados até esta quinta-feira (28) na Farmácia do Hospital Ferreira Machado (HFM). O número corresponde à média mensal que garante que os medicamentos sejam direcionados da maneira correta para os pacientes atendidos na unidade hospitalar. O setor é responsável por tarefas como armazenamento, controle e distribuição de medicamentos pelas alas do hospital, orientando o uso de remédios conforme sua eficiência e de acordo com cada caso dos pacientes.
A farmácia do HFM funciona 24 horas por dia e é abastecida semanalmente, conforme recomendação do prefeito Wladimir Garotinho. A equipe do setor é composta com 10 farmacêuticos, 21 técnicos de farmácia, seis auxiliares de serviços gerais e duas secretárias.
Auxílio na recuperação – Rubens de Abreu, de 62 anos, está internado na Clínica Cirúrgica após realizar uma cirurgia na perna em decorrência de um acidente e esclarece que os medicamentos estão ajudando na recuperação. “Não tenho do que reclamar. Todos os medicamentos estão chegando no horário certo e com a dosagem correta. Agradeço toda a equipe pelo cuidado”, expressou.
Esposa de Rubens, a senhora Irailde de Abreu está acompanhando a internação e demonstra gratidão às equipes do hospital. “De madrugada, de manhã, à tarde, à noite, em todos os horários os medicamentos chegam de forma correta, além do material para fazer o curativo. A todo momento que peço ajuda eles estão prontos para ajudar. Eu estou em paz porque sei que ele está sendo bem cuidado aqui no hospital”, frisou.
O farmacêutico Bruno Pereira, coordenador do setor, detalha o funcionamento da Farmácia. “Na dose individualizada o farmacêutico tem acesso à prescrição com todas as informações necessárias do paciente. Assim separamos a dose exata que o paciente vai utilizar no dia”, explicou.
Controle de estoque – A Farmácia hospitalar tem o objetivo de garantir que medicamentos sejam usados de forma segura e consciente, atendendo às demandas dos pacientes. É o serviço de farmácia hospitalar que realiza o controle de estoque dos produtos, materiais e medicamentos de toda a instituição. É dever deste setor assegurar o reabastecimento coerente de qualquer material da instituição, reduzindo e evitando qualquer tipo de desperdício.
Bruno explica como funciona os setores de uma Farmácia hospitalar. “A Farmácia do Ferreira Machado é dividida em 4 subsetores: o primeiro é a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), onde são realizadas a correta recepção, estocagem e distribuição; o segundo é o Setor de Dispensação de Medicamentos, local onde são realizadas a triagem das prescrições médicas e a separação dos medicamentos necessários ao tratamento dos pacientes pelo período de 24 horas; o terceiro é o Setor de Dispensação de Materiais Hospitalares, local onde é armazenado todos os materiais como suturas, sondas, algodão; e por fim, temos o Setor de Fracionamento, onde fracionamos os remédios, dispensamos o medicamento na quantidade indicada pelo médico no receituário com o nome do medicamento, a data de fabricação, lote, validade, nome da empresa de registro junto à Anvisa e número de SAC”, esclareceu.
Ainda, de acordo com o coordenador Bruno, mais de mil itens são controlados pela equipe da Farmácia. “Ao todo são 1.200 itens, 600 medicamentos e 800 materiais como sonda, seringas, curativos e outros. Temos um controle bem complexo, porque não podemos deixar faltar e nem sobrar, são itens caros e específicos e cada item tem a sua necessidade de uso”, informou.
Bruno explica que a Farmácia possui um software de gestão hospitalar, que atualiza dados em tempo real e sinaliza a necessidade da reposição de remédios e insumos para a farmácia. “Todo o registro é gerenciado por um software, onde temos o controle do estoque, com entrada e saída, com o lote e a validade registrada. A Central de Abastecimento da Farmácia mantêm o estoque atualizado e através do sistema é gerado a FMS uma solicitação de abastecimento. Os nossos pedidos não são aleatórios, já é programado no sistema a quantidade segura de cada item, de acordo com o consumo e com a necessidade do hospital”, disse.