Dados da Subsecretaria de Atenção Básica Vigilância e Promoção da Saúde (SUBPAV) indicam que a cobertura vacinal de 2022 de crianças e adolescentes continua com baixa adesão. O órgão vem alertando constantemente pais e responsáveis legais quanto aos riscos da não vacinação, como, por exemplo, a possibilidade de retorno do sarampo, poliomielite, entre outras doenças graves.
Até o momento, a cobertura da Tríplice Viral, responsável por prevenir o desenvolvimento da caxumba, sarampo e rubéola, é de 47,48%. Já para a segunda dose alcançou somente 30,76%. Já a vacina que previne contra a poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, doença contagiosa aguda, somente 42,93% das crianças receberam o imunizante.
A baixa cobertura se repete para as vacinas BCG que previne formas graves de tuberculose, com 46,36%, e a Meningocócica C que atingiu 46,16%. Para a Pneumocócica é de 50,24%. A Hepatite B está em 42,03% e a Hepatite A é de 37,75%. A Varicela alcançou 37,45%.
Também estão abaixo dos 50%, as vacinas Pentavalente com 43,93%, a PTP bacteriana com 34,94% e a rotavírus que está com 43,73%.
“A baixa adesão às vacinas é uma porta de entrada para essas doenças, algumas delas consideradas erradicadas ou controladas no país”, afirma o subsecretário da SUBPAV e infectologista, Rodrigo Carneiro. Para que exista a proteção coletiva contra as doenças previsíveis por vacina, o recomendável pelo Ministério da Saúde é que a cobertura ideal seja entre 90% e 95%.
As vacinas do calendário básico, que totalizam 18 imunobiológicos do disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI), podem ser encontradas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades Pré-Hospitalares (UPHs), Hospital São José e na Cidade da Criança para o público geral. Já os pacientes especiais, as vacinas devem ser feitas no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). O atendimento é por livre demanda de acordo com horário de funcionamento de cada unidade, conforme especificado abaixo.
O município também mantém busca ativa para a imunização de crianças e adolescentes, através de parceria entre a Secretaria de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), com a vacinação itinerante nas escolas da rede municipal de ensino. Para participar desse processo, os pais e responsáveis legais recebem o formulário, o qual deve ser preenchido e assinado para que a criança ou adolescente receba as vacinas.
“Caso a pessoa não tenha apresentado reação adversa anteriormente, não há contraindicação para que tomem as vacinas de rotina. “Se isso ocorrer, ela é encaminhada ao Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona na secretaria de Saúde, para avaliação por um profissional médico”, explica Rodrigo Carneiro.
POSTOS DE VACINAÇÃO COM ATENDIMENTO DE 8H ÀS 17H
Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) — Pacientes especiais.
Na Cidade da Criança — Exclusivo para crianças de 2 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias.