O uso de máscaras, assim como a correta higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, tem sido uma maneira bastante eficaz de proteção contra diversos vírus que causam doenças respiratórias, entre eles a Influenza (gripe) e o SARS-COV 2 (Covid-19). Apesar de eficaz, esse equipamento de proteção exige cuidados e algumas recomendações, como o período de troca, dependendo do tipo de material a ser usado.
Seja de pano, cirúrgica ou as com formato “bico de pato”, como a N-95/PFF2, as máscaras são essenciais tanto para proteger de uma eventual infecção quem a está usando, quanto para redução e eliminação de vírus de pessoas, por exemplo, que estão assintomáticas.
O subsecretário de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde, Rodrigo Carneiro, informa quais são os tipos mais comuns de máscara, a duração de cada uma e quanto tempo devem ser trocadas.
De acordo com o médico, as máscaras de uso de assistência à saúde, as cirúrgicas, têm uma duração de até seis horas, devendo ser trocadas após esse período. Já as N-95, têm uma durabilidade maior, entre 15 ou 30 dias, de acordo com a recomendação de cada fabricante, podendo ser usadas desde que sejam guardadas em local sem exposição à luz, sem umidade e sem ser amassada. Outra recomendação é que, ao colocar a máscara, é fundamental que ela esteja vedada no nariz e abaixo do queixo, de forma a garantir o poder de filtração.
Já as máscaras de pano, também devem ser trocadas a cada seis horas, porém, elas não são descartáveis. “Essas máscaras podem ser lavadas com água e sabão, que é suficiente para inativar os vírus respiratórios e elas devem ser secas, preferencialmente com luz do sol, podendo ser usadas logo após”, acrescentou o infectologista.
Por meio do decreto 307/2022, a Prefeitura está recomendando fortemente o uso de máscara facial, como forma de proteção individual. A sua utilização, no entanto, depende da conscientização da população quanto à importância desse equipamento.
Para a dona de casa, Norma Cristina da Silva, 56 anos, a máscara é um equipamento essencial, pois além da Covid-19, protege também contra a gripe e outros vírus respiratórios.
“Eu só não uso máscara quando estou em casa. Botei os pés para fora, vou de máscara. Preciso me proteger porque tenho problema de saúde, sem contar que ando muito de ônibus”, disse ela, mencionando que sempre tem uma máscara reserva na bolsa para troca.
Outro que não tira a máscara para nada é Francisco Assis de Almeida, 47 anos. “Ando com máscara reserva no bolso e no meu carro e sempre as troco de quatro em quatro horas, principalmente se eu estiver em lugar com aglomeração”.