01/07/2022 às 20h51min - Atualizada em 02/07/2022 às 22h10min

José Dilson das Chagas visitou a ONG Amor que Mia em Santo André, para conhecer as carências e desafios de abrigos, protetores, resgatadores e tutores de animais

Cuidar dos animais em situação de vulnerabilidade, bem como dos que estão dentro de famílias carentes, também é um tema de saúde pública, afirma José Dilson das Chagas, pré-candidato a Deputado Estadual por São Paulo.

SALA DA NOTÍCIA Claudia Feliciana Ramos Ferreira
CR Assessoria e Comunicação
Com uma agenda repleta de compromissos com entidades religiosas, profissionais liberais e de classes diversas, José Dilson separou a manhã da ultima quarta-feira (29), para conhecer como é o trabalho de pessoas que atuam na causa animal pelo estado de São Paulo.
 
À convite da comunicadora Claudia Ramos, José Dilson e o agente público Manuel Orleilson, estiveram na ONG Instituto Amor que Mia, localizado em Santo André e presidida por Monize Minatti, que há anos ajuda protetores, pessoas que resgatam e outros abrigos, em uma rede de atenção às necessidades de animais de todo o estado de São Paulo.


 
“Pedidos de resgate, envio de alimentos e solicitações de procedimentos, tanto exames como cirurgias, principalmente de castração, é o que mais temos. A organização de eventos para potencializar adoções é uma crescente, mas a questão de saúde e alimentação ainda é a prioridade maior”, explica Monize que deu números expressivos e de alerta quanto à saúde animal pelo estado.
 
“Hoje, uma pessoa que venha a ser infectada com raiva animal, pode custar R$200 mil reais para o Estado em tratamentos caso evolua para uma internação, por exemplo. Vale ressaltar que estamos falando de um tratamento de até dois anos. A possibilidade de sequelas no ser humano é enorme, e o animal segue para o sacrifício já que não há tratamento. Tudo poderia ser evitado com vacinas que custam R$5,00. Além disso, existem doenças perigosas que são encaminhadas para o Emílio Ribas, e a população não tem informação”, alerta Monize.


 
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), mais de 60% das doenças infecciosas humanas provém de origem animal (zoonoses) dentre elas o próprio Covid 19, sendo que, algumas dessas doenças tem potencial para provocar pandemias globais. Um recente relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre biodiversidade assinado por 22 especialistas de todo o mundo, ressalta que o custo de evitar as zoonoses pode ser 100 vezes menor do que os gastos com o tratamento.
 
Em conversa com José Dilson, Monize relatou que, há algumas semanas uma senhora se dirigiu até o Instituto Amor que Mia, com fotos de um gato todo machucado, já com miíase (larvas de moscas na pele - bicheira), que apresentou um diagnóstico de esporotricose. “Imediatamente a orientamos sobre o perigo da contaminação da doença em humanos. Todavia, essa senhora me mostrou feridas pelo corpo dela, e relatou que o gato dormia com seu filho, que também apresentava feridas”.


 
Monize relatou que orientou a senhora a ir ao Emílio Ribas, juntamente com o filho, onde ambos iniciaram o tratamento já que estavam contaminados. A criança de apenas cinco anos, já estava cheia de feridas pelo corpo.
 
“Em resumo, em nenhum momento essa senhora foi orientada sobre a prevenção de doenças transmitidas por animais domésticos, nem pelo sistema de saúde pública, nem por centros de Zoonoses que deveriam funcionar, também, neste sentido”, finaliza Monize. 
 
José Dilson das Chagas, que está em franca campanha como pré-candidato a Deputado Estadual por São Paulo, vê como imperativa a necessidade de capacitar as pessoas que atuam verdadeiramente na causa animal, com o resgate, abrigo e processo de adoção, bem como dar atenção ao tutor.
 
“Capacitação, regularização de entidades, criação de uma rede eficaz de clínicas para exames e procedimentos com preço popular e até gratuito, Centros de Zoonoses pelo estado cumprindo seu verdadeiro papel, crematórios públicos para animais de pequeno porte, são essenciais por que, estamos falando de propagação de doenças quando há o abandono de animais mortos em lixões, córregos ou o sepultamento em solo. Se isso não é considerado saúde pública, não sei o que seria”, afirma José Dilson.
 
José Dilson das Chagas, que é tutor há mais de uma década de uma cadelinha, tem especial atenção à saúde pública, moradia popular e educação. Ao tomar conhecimento de como os mais de 3 mil protetores pelo estado de São Paulo estão em situações precárias, sem suporte e ajuda do Estado e Municípios, se prontificou a já iniciar projetos de ajuda, como o apoio na Feira de Adoção da Faculdade Anhanguera, que acontecerá dia 30 de julho, das 10 às 15h., na Rua Atlântica, 731 em São Bernardo do Campo.


 
“Não adianta resgatar os animais em situação de abandono, de rua ou maus tratos, deixar nos abrigos que já estão abarrotados e em situação precária, sem ajuda alguma, postar o resgate nas redes sociais e ganhar fama. Temos que fazer de verdade. Ir atrás de regulamentação, de leis, de incentivo, de orientação aos tutores e a sociedade como um todo”, afirma José Dilson.
 
Monize Minatti que está em Santo André, possui gatos para adoção, mas na tarde da quarta-feira, já receberia oito cães e se prepara para a feira de adoção na Faculdade Anhanguera São Bernardo do Campo, ciente que até a data, estará com muitos outros animaizinhos em situação de adoção. “O animal de estimação faz parte da família e, assim como o ser humano necessita de atenção, cuidado, carinho e dignidade para viver, seja em um lar com tutores, ou em abrigos”, afirma Manuel Orleilson que foi o colo escolhido por “Pretinha”, apelido carinhoso que essa gatinha em situação de adoção recebeu na ONG.


 
Para ajudar o Instituto Amor que Mia: @instituto_amor_que_mia
Para saber mais sobre José Dilson: @josedilsonresponde
Contato com a imprensa: @crassessoriaecomunicacao @claudia_ramos_ferreira
55 11 99397-0551
 
 
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