29/06/2022 às 18h01min - Atualizada em 29/06/2022 às 18h01min

Famílias celebram o Dia da Fissura Labiopalatina

A primeira-dama Tassiana Oliveira participou do evento, juntamente com o secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, na tarde desta quarta-feira

Jornal Aurora - Redação
PMCG
A Prefeitura de Campos, por meio do Centro de Reabilitação de Anomalias Congênitas da Face (CRACF), programa da Secretaria Municipal de Saúde, realizou nesta quarta-feira (29), uma confraternização, na sede do programa, para comemorar o Dia Nacional de Conscientização sobre Fissura Labiopalatina, também conhecida como lábio leporino. A data, celebrada em 24 de junho, tem por objetivo orientar sobre o tratamento.

Criado em 1994, o Centro promove a reabilitação estético-funcional, integração psicossocial e orientação às famílias dos pacientes até a fase final da reabilitação. A unidade funciona no Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA2), antiga sede da Associação de Proteção à Infância e à Adolescência (Apic), na Avenida 28 de Março, das 8h às 17h.

Existem atualmente 834 pacientes cadastrados no CRACF, residentes de Campos e de vários municípios dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Mensalmente são atendidas uma média de 140 pessoas, sem restrição de idade.

A primeira-dama Tassiana Oliveira participou do evento, juntamente com o secretário municipal de Saúde, Paulo Hirano, e a diretora de programas de saúde, Francielle de Oliveira. Eles foram recebidos pela fonoaudióloga Marta Arêas, psicóloga Cleide Neves, assistente social Simone Mattos e pediatra Patrícia Sanguedo, que são alguns dos profissionais que integram a equipe interdisciplinar do programa.

A primeira-dama ressaltou a importância do CRACF no acolhimento dos pacientes, em especial mãe e bebê. “Esse apoio ajuda no resgate da autoestima, promovendo ainda a reintegração na sociedade”, disse Tassiana Oliveira.

Lenilça Azeredo de Moraes Barreto, 52 anos, mãe do jovem Lucas, de 18 anos, contou que o filho é paciente do programa desde o primeiro mês de vida. “Ele já fez duas cirurgias reparadoras e hoje cursa Biologia na Uenf”, disse Lenilça, que sente orgulho do filho ter se tornado universitário.

Segundo ela, o apoio da equipe do programa ajuda a enfrentar os desafios e a entender que a má formação não deve ser vista como uma tragédia”, disse ela, que mora no Parque Eldorado.

Karine Pires, 37 anos, residente no Parque Vicente Dias, é mãe da pequena Emanuella, de 5 anos. Karine descobriu ainda na gravidez, por meio da ultrassonografia morfológica, que a filha era portadora da fissura.

“Levei um susto e tive dificuldade de aceitar essa condição, mas com a ajuda do programa comecei a entender que minha filha era um bebê como os demais. Ela já fez quatro cirurgias e ainda tem outras pela frente, mas leva uma vida normal”.

O secretário de Saúde, Paulo Hirano, parabenizou toda a equipe pela assistência. “É gratificante saber que Campos oferece um tratamento eficaz como esse, cuidando das pessoas e fornecendo as informações necessárias para que o resultado seja positivo”.

A fonoaudióloga Marta Arêas afirmou que o CRACF atende do recém-nascido ao idoso. “Implantamos junto às maternidades do município o Serviço S.O.S Fissurado, para estabelecer o contato entre a equipe do Centro e o paciente recém-nato”, disse.

Ainda na maternidade, segundo ela, o bebê é atendido pela assistente social, fonoaudióloga e psicóloga do programa, que prestam suporte aos profissionais da unidade hospitalar e encaminham o paciente e sua família ao CRACF para dar início ao tratamento.


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