09/06/2022 às 18h09min - Atualizada em 09/06/2022 às 18h09min

Articuladores do Auxílio Brasil/Ficai participam de encontro na sede da Prefeitura de Campos

- Redação
O Segundo Encontro de Articuladores do Programa Auxílio Brasil/Ficai foi realizado nesta quinta-feira (09), no auditório da Prefeitura de Campos. O evento reuniu os profissionais responsáveis pelo acompanhamento dos alunos infrequentes e, ainda, diretores e vices, que fazem o papel do articulador nas unidades onde não existe a figura desse profissional. Durante o encontro, os participantes aprenderam a preencher a Ficha de Comunicação do Aluno Infrequente (Ficai) e foi apresentado, ainda, um fluxograma para o Ficai e as novas diretrizes do Programa Auxílio Brasil. Entre as mudanças está a idade das crianças inseridas na busca ativa, que agora passa a ser entre 4 e 17 anos e 11 meses. Antes, era a partir de 6 anos.

A coordenadora do Auxílio Brasil, Silvia Teixeira, conta que a Ficai visa estabelecer o controle da infrequência e do abandono escolar de crianças e adolescentes. O serviço é fruto de parceria firmada em 2015 com o Ministério Público Estadual, os Conselhos Tutelares e a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct).

Silvia explicou que os gestores das unidades escolares informam a infrequência dos seus alunos para que um professor-articulador faça as intervenções e os contatos com as famílias. Quando não há sucesso nas intervenções, as unidades encaminham os casos ao Departamento de Serviço Social da Seduct, que convoca os pais ou responsáveis, promove visitas domiciliares, encaminha para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entre outras medidas, visando ouvir, apoiar, orientar os pais e identificar possíveis necessidades ou demandas, como questões de saúde, violência e/ou alimentação, por exemplo, que possam estar inviabilizando o comparecimento à escola.

“É muito importante que a escola faça essa busca ativa, pois, se a criança não está na escola, algo grave pode estar acontecendo. Ela pode estar sendo usada na mendicância, em prostituição, entre outras coisas. A união da comunidade escolar com os pais é muito importante nesse momento para que se descubra o que está acontecendo e as causas da evasão dessa criança, resolver o problema e trazê-la de volta para o ambiente escolar”, afirma Sílvia.

Representando a Escola Municipal Mário Barroso, localizada em Ururaí, a professora Márcia Pessanha Borges acha essencial o trabalho da busca ativa. “É muito importante que a escola ofereça esse apoio aos alunos e também aos pais. Às vezes, as crianças deixam de ir para a escola porque estão doentes e os pais esquecem de avisar. Esse trabalho da escola junto aos pais é muito importante porque se eles apresentam um atestado médico dessa criança, a falta é abonada”, diz Márcia.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://jornalaurora.com.br/.
Jornal Aurora Publicidade 1200x90