A nossa querida presidente, Sol Figueiredo, está nos dando a honra de participar da minha Coluna aqui no Jornal Aurora.
Desta forma, conta um pouco dos seus projetos literários com as Escritoras de todo o mundo, um deles faz parte da “Campanha por mais Mulheres Escritoras”, Iniciativa 5354 do Canal Sororidade junto ao Fórum Social Mundial desde janeiro de 2021, quando foi criado o Coletivo “Mulheres Maravilhosas”. O Canal Sororidade é apoiado pela ONU Mulher Internacional e pelo site Idealist.org.
Mas, antes de tudo, gostaria de agradecer imensamente à Sol, por ter aceitado o meu convite para participar da minha Coluna e por sempre divulgar os seus eventos culturais aqui. Que Deus te abençoe grandemente...
Sol, conte-nos um pouco como que nasceu o Canal Sororidade e seu objetivo: Resposta: O Canal Sororidade surgiu em 2020 por conta da pandemia. Com encontros virtuais com mulheres de diversas áreas como: Escritoras, professoras, jornalistas, políticas, dentre tantas outras profissões.
Esses projetos têm gerado bom resultado e despertado interesse em várias Escritoras para participar. Como que você se sente diante desse bom resultado?
Resposta: Sororidade é exatamente isso: é união, é irmandade. Mulheres dando a mão a outras mulheres. E nenhuma larga a mão da outra. Pois juntas somos mais fortes! É nesse sentido que vamos caminhando. Sempre juntas pela cultura e pela literatura!
Através do Canal Sororidade vieram os e-books gratuitos se eu não me engano, já se encontram na sua oitava edição, certo? Conta-nos como que é todo o processo de cada e-book: Resposta: Os e-books gratuitos fazem parte da “Campanha por mais Mulheres Escritoras”, Iniciativa 5354 do Canal Sororidade junto ao Fórum Social Mundial desde janeiro de 2021, quando foi criado o Coletivo “Mulheres Maravilhosas”. Já foram 3 e-books gratuitos publicados em 2021. Mais 3 e-books gratuitos em 2022. E mais dois em 2023. Esse ano devemos ter mais 2 e-books gratuitos pela Campanha. O Canal Sororidade vem sendo apoiado pela ONU Mulher Internacional e pelo site Idealist.org. Temos participado de diversos momentos junto FSM e ao Fórum Mundial de Justiça e Democracia.
Existe outro projeto que eu adoro, que é a foto das Escritoras na escadaria na Câmara Municipal de Campos. Expliquem-nos como que funciona e quem pode participar? Resposta: Essa foto histórica é uma ação anual em diversas cidades no Brasil. A primeira aconteceu no domingo, 12 de junho de 2022, que era dedicado aos namorados, no entanto, centenas de mulheres demonstraram o seu amor à escrita em diversas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre. E aqui em Campos dos Goytacazes, não poderíamos deixar de participar desse movimento. As escritoras foram chegando aos poucos, algumas levaram exemplares de obras que escreveram, conversaram, trocaram autógrafos... E através das duas fotos históricas (2022 e 2023) percebemos que escritoras não escondem a emoção de fazer parte dessa iniciativa, que tem por objetivo mapear as mulheres escritoras para que participem do nosso Mulherio das Letras Nina Arueira- Campos dos Goytacazes. Em junho de 2023, pode-se perceber um aumento no número de escritoras participantes na foto histórica. E esperamos que neste ano de 2024 esse número dobre. Para a realização dessas fotos históricas, tivemos o apoio da
jornalista e fotógrafa Patrícia Bueno que pela sensibilidade de suas lentes, então nos retratou.
Desses seus projetos, várias mulheres já realizaram o sonho de ter um livro solo. Qual é a sensação de ver a realização desse sonho? Resposta: É esse nosso objetivo, trazer de dentro de cada mulher essa força, essa coragem de se abrir e colocar no papel os seus escritos. Muitas delas têm conseguido, cada vez mais, consolidar a sua presença na cena literária brasileira. Temos tido um número maior de mulheres que publicam e também como mulheres vencendo prêmios de literatura e liderando ranking de livros mais vendidos. Mas nem tudo são flores! O movimento de mobilização de mulheres que escrevem literatura vem aos poucos modificando o mercado editorial no país. No entanto, vale lembrar que por séculos, o mercado editorial pertenceu ao patriarcado. No passado, muitas escritoras precisaram assinar seus textos com pseudônimos masculinos para poder publicar os seus escritos. Isso até pouco tempo atrás ainda acontecia. Ainda bem que estamos virando essa página da nossa literatura. Mulheres leiam Mulheres!
Que mensagem que você deixa para aquela mulher que deseja participar desse nosso grupo, mas tem algum receio?
Resposta: Sejam sempre bem-vindas! Tirem seus textos guardados das gavetas! Venham participar do Canal Sororidade- Coletiva Mulheres Maravilhosas. Já somos mais de 200 mulheres no nosso coletivo. Estamos durante o ano com editais abertos tanto para e-books gratuitos, quanto para livros físicos. Nosso Canal Sororidade tem uma bio no linktr.ee/CanalSororidade. É só acompanhar as nossas ações por lá, ou no YouTube, ou mesmo nas redes sociais como Instagram e Facebook.
Thaís Souza: Bom Sol, estamos chegando ao final da nossa entrevista, gostaria de lhe agradecer mais uma vez, foi muito bom contar com sua participação. Deixe aqui suas palavras finais sobre sua participação aqui no Jornal Aurora.
Sol Figueiredo: Agradeço o convite e o espaço para divulgação de nossas ações. Que Deus continue te abençoando copiosamente, Thaís. Gratidão a toda equipe do Jornal Aurora.
