Segundo os dados do estoque de empregos de trabalhadores celetistas e estatutários e a respectiva remuneração média do mercado de trabalho das economias de Campos, de Macaé, de São João da Barra retirados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do ano de 2021.
A menor remuneração média real dos trabalhadores encontra-se, na economia de Campos, conforme se observa no contexto do gráfico. Por ser uma economia de serviços de baixo valor agregado e de pequenos salários, em relação à de Macaé, a de Rio das Ostras e a de São João da Barra.
Porque, a de Macaé, tem no seu território a economia do petróleo, a de Rio das Ostras, possui a Zona Especial de Negócios (ZEN) e as suas empresas multinacionais e a de São João da Barra é impulsionada pelo Porto do Açu. Em função desses grandes investimentos, os salários pagos por elas estão num patamar superior quando comparados aos de Campos.
Portanto, a pequena remuneração e os empregos de baixa qualificação oferecidos pela economia campista de serviços têm levado ao longo dos anos os trabalhadores e principalmente, a juventude a buscarem empregos, em Macaé, em Rio das Ostras e em São João da Barra, e com isso, infelizmente, Campos se transformou numa cidade dormitório da região.