11/07/2023 às 14h15min - Atualizada em 11/07/2023 às 14h11min

Deflação no mês de junho de 2023

José Alves de Azevedo Neto
O IBGE divulgou hoje o IPCA de junho de 2023 que registou deflação, ou seja, uma redução generalizada dos preços de 0,08%, contra a inflação de maio que ficou no patamar de 0,23%. O IPCA negativo decorreu da queda dos preços dos alimentos e dos combustíveis.

No ensejo importa ressaltar, o IPCA de janeiro a junho está em 2,87% e nos últimos 12 meses, o índice registra alta de 3,16%. É a menor variação desde setembro de 2020.

As consequências derivadas da deflação de junho são: a recuperação do poder aquisitivo da classe trabalhadora, que terá a partir de agora, mais rendas para direcionar ao seu consumo de bens e serviços do cotidiano; e também a possibilidade da abertura do espaço, para o Banco Central do Brasil (BACEN), diminuir na próxima reunião do COPOM, a taxa SELIC de 13,75% ao ano, responsável por impedir os empresários de alavancarem os seus investimentos e gerar empregos na economia brasileira, pois o custo financeiro do crédito na rede bancária atualmente é exorbitante.

Além do mais, se o BACEN cortar os juros como se anuncia no mercado financeiro e de capitais como um todo, a dívida pública do país que se encontra na mão dos banqueiros remunerada regiamente, ficará menor. E, com isso, abre-se espaço no orçamento da União para que o Governo Federal eleve os seus investimentos públicos, em obras e em gastos sociais, mitigando, assim, a crise econômica e social do país.

Portanto, a notícia é excelente para todos nós, porque contamina de otimismo os agentes econômicos nacionais. Em função disso, pode-se dizer o Brasil aos poucos, retorna ao seu devido lugar. Sem ódio e com muito amor e esperança.     

 
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