17/11/2021 às 23h19min - Atualizada em 17/11/2021 às 23h13min

AS DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO NO TEA NA VIDA ADULTA

Omar Heart
Uma das maiores preocupações das famílias que lidam com TEA é o autismo na vida adulta. 
As crianças que são diagnosticadas cedo e recebem o tratamento correto são auxiliadas por profissionais de saúde, educadores e familiares durante o processo. Mas o autismo em adultos traz novos desafios.

Assim, quando o filho começa a crescer e buscar mais independência, é comum que os pais tenham receios e preocupações. 
Além de todos os fatores de inclusão envolvidos, é importante saber que os adultos com TEA podem se tornar mais independentes que na infância. 
Porém, existem desafios diferentes a serem enfrentados. O apoio da família é fundamental nesse processo de transição para a vida adulta.
Com a chegada da vida adulta, o jovem costuma precisar administrar melhor seu tempo.
 O autismo em adultos dificulta um pouco esse processo, já que os rituais repetitivos podem interferir no tempo que a pessoa gostaria de dedicar, 
por exemplo, aos estudos universitários.

Outro fator importante é que as habilidades sociais são comprometidas pelo autismo em adultos.
 Isso pode causar dificuldades em manter o foco nas demandas sociais como eventos, círculos de amizades e atividades coletivas como esportes.

A organização é outro fator chave nesse processo.
Para se tornar mais independente, seu filho pode precisar aprender a organizar atividades como:

-Suas tarefas domésticas;
-Prazos;
-Obrigações;
-Controle financeiro; e outros marcos da vida adulta.

Mas os pacientes de TEA encontram alguma dificuldade nisso. 

O ambiente de trabalho também pode ser um gatilho para o jovem. 
Ainda que o autismo em adultos não necessariamente impeça alguém de manter um emprego estável, a inclusão nos espaços profissionais
 nem sempre está ideal e receptiva a pessoas neuroatípicas. 

Essa incerteza em relação ao futuro e à receptividade causa muito estresse em pessoas autistas.

Estudos indicam que os níveis de ansiedade e depressão são maiores em pessoas com TEA do que em pessoas neurotípicas. 
Esse é um sinal para o qual familiares e profissionais de saúde devem ficar alertas e buscar ajuda se necessário.


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