15/09/2021 às 12h14min - Atualizada em 15/09/2021 às 12h12min

AMOR NO ESPECTRO

Omar Heart
Hoje vou l trazer um tema que pode ser do interesse de muitos autistas adolescentes, jovens e adultos: autismo, relacionamento amoroso e intimidade.
 
Apesar de ter sido preparado especialmente para os autistas, essa mensagem também serve de apoio para pais que precisem de dicas para orientar seus filhos autistas que estejam nessa fase que é tão desafiadora.
 
O interesse pelos relacionamentos costuma surgir na adolescência, e é perfeitamente normal que esse assunto gere alguma ansiedade na maioria dos jovens. Não é diferente para os jovens com TEA. Na verdade, até mesmo para os adultos do espectro, os relacionamentos amorosos podem ser um desafio. Isso porque autistas, mesmo aqueles de grau leve, costumam ter dificuldades na interação social.
 
Antes de mais nada, nós sabemos que não é fácil se aproximar e demonstrar interesse na pessoa desejada. Afinal, se essa dificuldade ocorre até mesmo com as pessoas neurotípicas, é fácil imaginar o quão difícil pode ser para um autista.
 
Por isso, deixo aquialgumas dicas para aqueles que desejam encontrar alguém para namorar e criar laços.
Autistas conseguem namorar?
Sim, autistas conseguem namorar e manter um relacionamento amoroso! No entanto, precisamos levar em consideração que nem todo jovem com TEA irá se interessar por um relacionamento amoroso, e não há nada de errado nisso.
 
Autistas de grau moderado ou severo terão maior dependência dos pais e cuidadores para as atividades mais básicas do cotidiano, como comer, escovar os dentes e se vestir, por exemplo. Naturalmente, se nesses casos, não houver um grau considerável de independência e uma comunicação funcional para entender conceitos como o consentimento, por exemplo, não será possível criar laços desse tipo.
 
Vale lembrar que, mesmo autistas de grau leve que são totalmente independentes e funcionais, o simples desinteresse em ter um relacionamento pode ocorrer, e isso não precisa ser motivo de preocupação. O mundo está cheio de pessoas com interesses e necessidades diferentes. Não existe receita para a felicidade, cada um precisa viver a sua verdade.
Por que namorar?
Estar em um relacionamento amoroso pode trazer muitos benefícios. Fornecer apoio social e emocional e ter alguém para desfrutar de atividades compartilhadas, são bons exemplos disso.
 
Sabemos que algumas características particulares do autismo podem tornar os relacionamentos desafiadores em todas as fases, desde conhecer alguém, até desenvolver intimidade emocional e física. Mas, com as dicas a seguir, é possível passar por cada uma dessas fases com um pouco mais de conforto.
Fique ligado, pois na próxima semana darei continuidade a este assunto.
 
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