O gráfico mostra a evolução da estimativa de repasses financeiros da Agência Nacional de Petróleo (ANP), aos municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos e da Bacia de Santos.
Diante dos dados fica nítido que, a concentração das rendas petrolíferas, em razão da maior produtividade dos poços, a participação especial, está nos dois municípios pertencentes à zona de extração mineral do pré-sal, Maricá e Niterói, em detrimento dos produtores da Bacia de Campos.
Enquanto, a guisa de exemplo, Maricá receberá de 2020 a 2023 somado, o quantitativo de R$ 3,895 bilhões, Niterói terá no seu caixa R$ 3,322 bilhões. E, no caso dos municípios de Campos, de Macaé, de Rio das Ostras e de São João da Barra respectivamente, os valores chegarão ao patamar de R$ 553,623 milhões, R$ 42,241 milhões, R$ 106,680 milhões, R$ 117,891 milhões.
Dentro desse contexto, pode-se afirmar que, o eixo da fortuna do petróleo realmente saiu da Bacia Petrolífera de Campos e se deslocou para a Bacia de Santos.